A incorporação do Podemos ao PSDB está redesenhando o mapa político de Mato Grosso do Sul. Com a fusão, o PSDB amplia sua base e ganha novos nomes de peso, como a senadora Soraya Thronicke e o deputado estadual Rinaldo Modesto, que passam a integrar a legenda tucana.
Na Assembleia Legislativa, o PSDB passa de seis para sete deputados estaduais. Já em Campo Grande, a maior bancada da Câmara Municipal, que já era tucana, ficará ainda mais robusta. Com a adesão dos vereadores Clodoilson Pires e Ronilço Guerreiro, o partido chega a sete cadeiras.
A mudança também tem impactos diretos nos planos de lideranças como o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja, ambos do PSDB, que estudavam a possibilidade de migrar para outras siglas. Com a nova configuração, isso se torna mais complexo, especialmente porque os vereadores eleitos só poderão trocar de partido na janela de 2028.
A permanência no PSDB será obrigatória para quem pretende disputar as eleições municipais do próximo ano. Entre os nomes cotados estão Professor Juari, que pode concorrer a deputado federal, além de Silvio Pitu, Flávio Cabo Almi e Victor Rocha, que miram vagas na Assembleia Legislativa. O presidente da Câmara de Campo Grande, Carlos Augusto Borges (Papy), também deve entrar na disputa, embora ainda não tenha definido o cargo.
Com a incorporação, o PSDB soma agora 300 vereadores no Estado, reforçando sua posição como uma das siglas mais influentes de Mato Grosso do Sul e peça-chave nas articulações para 2026.